Para Anita Silvia, a arte serviu como uma maneira de lutar pelos direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade social, como transexuais e moradores de rua.
Ela é fundadora do Grupo MEXA, que apresenta o trabalho Cancioneiro Terminal nos dias 19 e 20/9, no Museu da Cidade, durante a Bienal Sesc de Dança.
Dialogando com memória e identidade, a performance propõe uma coreografia entre a transmissão de imagens gravadas do grupo e ações executadas em tempo real pelos artistas, que interferem na projeção com música, dança e narração de novas histórias.
Eu resolvi mexer o mexido! Resolvi mexer com a população de rua, que é unida com agressão, mas não para lutar pelos seus direitos de igualdade. E a arte foi minha maneira de falar: PARE! ÊPA! Eu também tô aqui! Eu também existo e persisto na luta da minha vida.
Anita Silvia
Entrevista e fotografia: Luciane Ramos-Silva, artista, pesquisadora, curadora das ações formativas.
Texto e edição de vídeo: Brenda Amaral, editora web do Sesc Bom Retiro.
Edição de texto: Fernando Bisan, editor web do Sesc Campinas.