No comando da pré produção técnica e adequação dos espaços que recebem as apresentações e responsável por um setor que mobiliza quase 100 profissionais, entre técnicos audiovisuais, iluminadores, montadores e carregadores, José Eduardo Ruiz é a referência no assunto durante a Bienal Sesc de Dança 2019.
Apesar de conhecer as necessidades técnicas de cada um dos trabalhos cênicos e atividades formativas que compõem o festival, as demandas o impedem de assistir uma atividade na íntegra. “Dou uma circulada e vejo um pouco do espetáculo do backstage, mas pra mim é impossível fruir um trabalho do começo ao fim, porque preciso ter uma visão global de tudo que está acontecendo na Bienal”, diz. Sua atenção está por toda parte, em todos os locais onde ocorrem as apresentações. Para isso conta, com o apoio dos colegas do audiovisual. “Meus olhos são os técnicos que acompanham as apresentações”, divaga.
Além de envolver todos os funcionários do Sesc Campinas, a Bienal de Dança trouxe à cidade dezenas de profissionais de outras unidades do estado, mobilizando centenas de prestadores de serviços – da infraestrutura à iluminação, da fotografia ao transporte.
Para mostrar as pessoas que atuam fora dos palcos, apresentamos os Trabalhos Normais da Bienal, série que derivou da performance Trabalho Normal de Cláudia Müller. Acompanhe para conhecer o cotidiano do festival para além das apresentações!
Entrevista e edição de vídeo: Cris Komesu, editora web do Sesc Digital.
Texto e fotografia: Fernando Bisan, editor web do Sesc Campinas.